Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 1 de 1
Filter
Add filters








Language
Year range
1.
Biota Neotrop. (Online, Ed. ingl.) ; 22(1): e20211220, 2021.
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1355774

ABSTRACT

Abstract: Scientific research that purports to evaluate Indigenous fire regimes in the absence of ethnographically contextualized ecological data runs the risk of exacerbating the fire blame game and providing evidence to support distorted narratives advanced by anti-Indigenous advocates. Spatial analysis of fire scars in Indigenous territories can be an effective tool for characterizing cultural fire regimes in terms of distribution and frequency, especially when qualified by linkages to different local ecosystems. A recently published article drew on fire scar mapping from satellite imagery to assess anthropogenic fire distribution and frequency in the Pimentel Barbosa Indigenous Land, Central Brazil. The authors use their findings to characterize A'uwẽ (Xavante) use of fire as unmanaged and a model of unsustainable use of cerrado resources. In this article, we discuss Aguiar & Martins's recent paper in light of our long-term research on A'uwẽ hunting with fire in the Pimentel Barbosa Indigenous Land, arguing that A'uwẽ hunters do burn according to established cultural protocols, manage their use of fire for conservationist purposes, and do not cause environmental degradation by burning.


Resumo: A pesquisa científica que pretende avaliar regimes indígenas de queimadas na ausência de dados ecológicos contextualizados etnograficamente corre o risco de exacerbar o jogo de culpabilização do fogo, fornecendo evidências para apoiar narrativas distorcidas apresentadas por militantes anti-indígenas. A análise espacial de cicatrizes de fogo em territórios indígenas pode ser uma ferramenta eficaz para caracterizar regimes culturais de fogo em termos de distribuição e frequência, especialmente quando qualificada por ligações a diferentes ecossistemas locais. Um artigo publicado recentemente se baseou no mapeamento de cicatrizes de fogo a partir de imagens de satélite para avaliar a distribuição e frequência antropogênica de fogo na Terra Indígena Pimentel Barbosa, Brasil Central. Os autores usam seus resultados para caracterizar o uso do fogo pelos A'uwẽ (Xavante) como não manejado e um modelo insustentável de uso de recursos do cerrado. Neste artigo, discutimos o artigo recente de Aguiar & Martins à luz de nossa pesquisa de longa duração sobre a caçada com fogo praticada pelos A'uwẽ na Terra Indígena Pimentel Barbosa, argumentando que os caçadores A'uwẽ queimam de acordo com protocolos culturais estabelecidos, manejam o fogo de maneira conservacionista e não causam degradação ambiental pela queimada.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL